A contribuição de Portugal para a NATO, incluindo o compromisso de 2% do PIB para despesas militares, tem sido uma questão debatida há anos. Atualmente, o país não atinge esse valor, mas isso reflete uma tendência comum a muitos outros Estados-membros da NATO, que também enfrentam desafios para cumprir o objetivo estabelecido na Cimeira de Gales em 2014. O investimento em defesa é fundamental não apenas para cumprir compromissos internacionais, mas também para assegurar a soberania e a segurança nacional. Portugal tem desafios específicos, como a sua vasta zona económica exclusiva (ZEE), uma das maiores da Europa, que exige capacidades navais, aéreas e de vigilância tecnológica adequadas. As razões para esta lacuna no investimento podem incluir: Prioridades internas : O orçamento nacional tem sido canalizado para outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura. Dependência histórica : Portugal tem confiado no apoio dos aliados para suprir limitações militares. Eco...
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